A SUA VIDA
Frida Kahlo nasceu no México, a 6 de julho de 1907 e faleceu em 13 de julho de 1954. Durante os seus 47 anos de vida, foi pintora e militante do partido comunista mexicano.
Sofreu muito e foi na pintura que encontrou o refúgio para a sua história de vida tão amarga.
Aos 18 anos sofreu um acidente que lhe trouxe diversas complicações de saúde, incluindo o rompimento da sua coluna e o comprometimento da sua mobilidade física. Embora o seu pai fosse pintor, foi só nesse momento em que Frida começou a pintar.
Aos 22 anos, conheceu Diego Rivera, um muralista, com quem se casou e teve um casamento de 25 anos, atormentado pelo comportamento infiel e abusivo de Rivera. Frida também sofreu vários abortos devido às sequelas do seu acidente.
Apesar de se ter tornado um símbolo feminista, ela não pintava sobre este tema. Então, como foi ao encontro dele?
1 – Quebrou tabus
Contrariou a expectativa da família, casando com Diego, um homem de ideais político, religioso e estético diferentes do esperado.
Frida também era bissexual. Depois das traições de Rivera, principalmente, ela passou a ter relações extra-conjugais com mulheres. Diego tinha conhecimento e aceitava.
Desde nova manteve uma postura completamente diferente das que as mulheres assumiam na época, por exemplo, quando apareceu vestindo um traje masculino numa fotografia de família.
2 – Não se importava com padrões estéticos
Frida Kahlo é extremamente conhecida pela sua “monocelha” e pelo seu saliente buço. Além disso, ela não tinha o corpo saudável e idealizado pela sociedade na época. Ou seja não se encaixava nos padrões estéticos e nem fazia questão alguma de se encaixar!
3 – A vestimenta Tehuana de frida
Frida tinha uma vestimenta tehuana, típica de mulheres mexicanas que carregavam a reputação por sua independência económica e pessoal. Mesmo nas suas viagens para outros países, onde sua vestimenta era exótica, ela manteve sua expressão identitária através das roupas.
4 – Destacou-se no meio artístico como reconhecida pintora
A artista conquistou o seu espaço e destacou-se no seu meio, em que o trabalho dos homens era mais valorizado e, naturalmente, prevalecia. Muito da visibilidade das obras de Frida foi reflexo do esforço das feministas da segunda onda feminista (entre os anos de 60 e 70) em divulgar o seu trabalho.
O interessante é que, mesmo sendo reconhecida e renomeada pintora, Frida não alcançou uma representatividade tão grande comparada à dos homens. E esse nada mais é do que um reflexo do machismo também no mundo das artes.
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